O IBGE divulgou, nesta última semana, uma pesquisa que revela os “maus” hábitos alimentares do brasileiro. Segundo os números apresentados, o brasileiro ingere pouca quantidade de nutrientes, como o cálcio e a vitamina D, mas o que mais causa surpresa é que mesmo os 10% da população que afirmam consumir leite regularmente, ainda são carentes da quantidade diária, considerada ideal, da bebida.

Dentre os destaques da pesquisa, a ingestão de cálcio é um dos pontos mais preocupantes, principalmente quando percebemos que 95% das crianças e pré-adolescentes, entre 10 e 13 anos, têm ingestão menor do que as 1.100 mg diárias recomendadas. E tem mais; 95,8% das mulheres com mais de 60 anos, que geralmente sofrem com doenças como a osteoporose, também têm ingestão de cálcio insuficiente. A pesquisa aponta que essa situação é agravada pelo fato de o consumo de vitamina D também ser inadequado para 99,4% das mulheres dessa idade.

O cálcio e a vitamina D têm funções complementares no organismo. Já comentamos aqui em nosso blog que o nível de cálcio no sangue é responsável pela contração dos músculos, coagulação do sangue e transmissão do impulso nervoso, além de proteger os ossos e dentes. Mas ingerir alimentos ricos em cálcio, como leite e derivados, não é o suficiente. Nosso corpo precisa produzir vitamina D para que o cálcio proveniente dos alimentos seja absorvido pelo sangue.

E a curiosidade é que a principal fonte de vitamina D não está na alimentação, e sim no sol. Médicos recomendam que todas as pessoas passem pelo menos de 15 a 20 minutos no sol, todos os dias e de preferência antes das 10h da manhã. Alimentos como leite, ovos, manteiga e peixes também são fonte da vitamina D.