De acordo com dados do Ministério da Saúde, a pirâmide dos alimentos foi criada para promover o bem-estar nutricional da população, servindo como um guia para a boa alimentação com alimentos e porções indispensáveis para o dia a dia. A pirâmide alimentar brasileira foi criada em 1999, pela pesquisadora Sonia Tucunduva Philippi, do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo).

Em 2013, a pirâmide foi adaptada e passou a contar com novos alimentos, essa inserção foi feita para melhor adaptação à dieta e aos hábitos culturais dos brasileiros. A nova pirâmide também conta com a redução do valor energético diário para 2.000 Kcal, fracionamento da dieta em seis porções diárias e o incentivo à prática de atividades físicas, explica a nutricionista Maria Fernanda Elias.

Acompanhe as principais alterações:

Grupo do arroz, pão, massa, batata, mandioca: destacou-se a presença do arroz integral, pão de forma integral, pão francês integral, farinha integral, biscoito integral, aveia, além da inclusão da quinoa e do cereal tipo matinal.

Grupo das frutas: deu-se ênfase para os itens regionais, como caju, goiaba, graviola e a inclusão de sucos e salada de frutas.

Grupo das verduras e legumes: foram incluídas as folhas verdes escuras, repolho, abobrinha, berinjela, beterraba, brócolis, couve flor, cenoura com folhas e a salada com diferentes tipos de vegetais.

Grupo do leite, queijo e iogurte: promoveu-se maior ênfase aos produtos desnatados e maior visibilidade ao iogurte.

Grupo das carnes e ovos: deu-se destaque para os peixes do tipo salmão e sardinha, peixes regionais, cortes mais magros e grelhados, frango sem pele e os ovos.

Grupo dos feijões e oleaginosas: além do feijão, incluiu-se a soja como preparação culinária; aparecem a lentilha, o grão de bico e as oleaginosas (castanha do Brasil e castanha de caju).

Grupo dos óleos e gorduras: destacou-se o azeite de oliva.

Grupo de açúcares e doces: foram inseridas sobremesas doces e o açúcar.

Além da alimentação não se esqueça de praticar atividades físicas.

Nova Pirâmide Alimentar 

 

Fonte entrevistada: Maria Fernanda Elias, nutricionista e Mestre em Nutrição e Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP).